No dia 16 de novembro, decorreu nas instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) do Município de Albufeira, uma reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios destinada a apresentar o balanço final da época Crítica de Fogos. A iniciativa contou com a presença da vereadora Cláudia Guedelha, responsável pelo pelouro da Proteção Civil, representantes do Destacamento Territorial da GNR de Albufeira, Bombeiros Voluntários de Albufeira, EDP Distribuição – Área de Rede do Algarve, presidentes das Juntas de Freguesia, Associação de Caçadores e Pescadores do concelho de Albufeira, ICNF - Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e Infraestruturas de Portugal, S. A.
Um balanço entendido por todos como bastante positivo, em resultado do esforço intenso realizado pelo Município e entidades representadas na Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), bem como dos proprietários de terrenos no concelho.
A Comissão traçou como objetivos gerais reduzir a área anual ardida (não ultrapassar a área média anual ardida na última década) reduzir o número de ocorrências (não ultrapassar o número médio anual da última década) e assegurar a primeira intervenção em menos de 20 minutos.
O balanço apresentado na reunião contemplou os objetivos e metas traçados no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), que divulgou um estudo comparativo entre os anos de 2015 a 2018, tendo-se verificado a seguinte situação: a meta traçada em relação ao número de ignições foi amplamente superada, sendo que apenas no ano de 2017 se verificou um acréscimo de situações em relação a 2016 (meta 2016 - <35/nº de ignições 20| meta 2017 - <30/nº de ignições 26). Em 2018 houve um decréscimo do número de ignições em relação ao ano de 2017, conseguindo-se alcançar novamente a situação de 2016 (meta 2018 - <30/nº de ignições 20).
No que respeita à área total ardida, verificou-se que em 2015 e 2016 a meta foi superada (meta 2015 - <6ha/área ardida 1,9972| meta 2016 - <6ha/área ardida 1,4247), sendo que em 2017 houve um acréscimo significativo da área ardida (meta <5ha/área ardida 7,5576). No ano de 2018 a meta foi novamente superada, voltando a valores de 2016 (meta 2018 - <5ha/área ardida 1,4858).
Cláudia Guedelha sublinha que “o balanço da situação relativamente ao ano de 2018 é francamente positivo, em resultado do intenso trabalho desenvolvido pela Autarquia e por todas as entidades representadas na Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios em termos de sensibilização, prevenção e resposta para o risco de incêndio. É de salientar o envolvimento dos munícipes na limpeza dos seus terrenos, contribuindo, desta forma, para a redução do risco de incêndio no nosso concelho”. No que concerne ao futuro acrescenta “pretendemos continuar a trabalhar no sentido de superar os objectivos e metas traçados com vista a alcançar resultados de excelência no ano 2019”.