As 21ªs Festas do Pescador, a edição mais concorrida de sempre, despediram-se no passado domingo com excelente gastronomia e ao som de “Cavalos de Corrida” dos UHF. Ao longo de três dias, 7, 8 e 9 de setembro, o Município de Albufeira homenageou a comunidade piscatória da terra, naquele que é um dos eventos mais populares da região. Este ano, a cataplana foi a rainha da Festa e a Mesa de Albufeira e Olhos de Água, forte candidata a ser eleita uma das sete “Maravilhas à Mesa” de Portugal, esteve em destaque graças à animada claque de apoio que cantou e encantou, ao mesmo tempo que apelava ao voto.
As tradicionais Festas do Pescador, o evento mais emblemático da programação de verão do Município de Albufeira, despediram-se no domingo, 9 de setembro, ao som do rock português com os UHF. A mítica banda de António Manuel Ribeiro encantou e levou ao rubro o público presente que fez questão de gritar bem alto o refrão das músicas mais conhecidas do grupo, com destaque para “Cavalos de Corrida”, “Estou de Passagem”, “Foge Comigo Maria”, entre outros êxitos.
O certame - um dos mais aguardados pela comunidade albufeirense - que durante três dias aproveita para reencontrar amigos e recordar as suas raízes ligadas ao mar, reúne o melhor que a gastronomia oferece com a etnografia, a música popular e as melhores bandas.
No primeiro dia do evento, 7 de setembro, o presidente da Câmara, acompanhado por elementos da vereação e alguns representantes de várias entidades do concelho, fez a habitual visita ao certame, aproveitando para cumprimentar as 16 associações do concelho, que este ano participaram na 21ª edição das Festas do Pescador, e para registar o momento com a entrega de certificados e uma foto para mais tarde recordar.
A concorrer com os deliciosos petiscos oferecidos por todas as tasquinhas, a cataplana foi a rainha da Festa – não fosse este o prato principal que integra a Mesa de Albufeira e Olhos de Água, que no próximo dia 16 de setembro, irá disputar a Gala de Declaração Oficial das “7 Maravilhas à Mesa” de Portugal, durante o programa da RTP, que vai ser transmitido em direto a partir da Praça dos Pescadores.
O cheirinho da cataplana, primorosamente confecionada pela Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, não deixou ninguém indiferente e quem por ali passou não resistiu a provar a iguaria. De resto, os dias de Festa não estão para dietas e os choquinhos com tinta, os mariscos sempre muito frescos, os carapaus alimados, a feijoada de búzios, a caldeirada de peixe, o xerém e a afamada doçaria regional enriqueceram a farta mesa de albufeirenses e inúmeros turistas junto a um dos cenários mais bonitos da cidade.
Diz-se que em arraial que se preze não pode faltar o bailarico, e neste aspeto o Duo 64 “não deixou créditos por mãos alheias” e, à exceção do dia dedicado à XXII edição do Festival de Folclore de Albufeira (8 de setembro), pôs todos a dançar ao som de animada música popular.
Ainda no primeiro dia o palco vibrou com os ritmos quentes da brasileira Edna Pimenta. No dia seguinte, a etnografia esteve em destaque com a riqueza dos trajes e as danças e cantares de quatro ranchos folclóricos provenientes de diferentes pontos do País. Para além do Rancho Folclórico de Albufeira (grupo anfitrião), o Festival contou com a participação do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Santa Clara-a-Nova e Gomes de Aires (Almodôvar), Rancho Folclórico da Madalena (Vila Nova de Gaia) e Rancho Típico das Lavadeiras de Aboim da Nóbrega (Vila Verde).
O último dia fechou com chave de ouro, com a mítica banda de rock português UHF.