REABILITAÇÃO DA ZONA DE RECREIO DA ESCOLA DA AVENIDA DO TÉNIS

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O dia 30 de janeiro foi dia de Festa na Escola Básica nº1 de Albufeira, mais conhecida por escola da Avenida do Ténis. O dia não podia acabar de melhor forma para várias dezenas de crianças que no intervalo das aulas da tarde foram brindadas com uma pequena cerimónia, preparada especialmente para elas, com o objetivo de assinalar um momento marcante para a comunidade daquele estabelecimento de ensino – a inauguração da Reabilitação da Zona de Recreio, um dos dois projetos mais votados na edição de 2016 do Orçamento Participativo de Albufeira.

A obra, que ficou concluída no final do ano passado (setembro de 2017), consistiu na valorização da zona de recreio da Escola Básica nº1 de Albufeira, através da construção de um parque infantil, colocação de uma rede de proteção sobre o campo de jogos e duas estruturas de sombreamento, com cerca de 140 metros quadrados, e o prolongamento do telheiro existente na entrada da escola, intervenções que permitem proporcionar melhores condições de conforto e segurança a todas as crianças que frequentam aquele estabelecimento de ensino.

A cerimónia contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal, diretor do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, onde a escola se integra, elementos do Executivo, coordenadora e grupo de trabalho do OP, proponente do projeto, técnico municipal responsável pelo acompanhamento da obra, presidentes das Juntas de Freguesia e várias entidades locais.

A tarde estava cinzenta e ventosa, mas a alegria dos meninos e meninas estava bem patente nos seus rostos sorridentes e na forma entusiasmada com que receberam os visitantes. À pergunta gostaram das obras, um sonoro sim em uníssono, confirmou, sem sombra de dúvidas, a pertinência e utilidade da intervenção.

Depois de descerrada a placa inaugural foi explicado o âmbito da reabilitação do espaço pelo técnico municipal responsável pelo acompanhamento do projeto, bem como a forma como foi conduzido todo o processo até chegar à concretização final da obra.

Os discursos foram naturalmente adaptados aos mais pequeninos que, comportados de forma exemplar, ouviram falar de forma muito simples de orçamento participativo, cidadania ativa, política de proximidade, responsabilização – palavras e conceitos difíceis de entender nestas idades, traduzidos aqui sob a forma de um bonito parque infantil e equipamentos que reforçam a sua segurança nas muitas aventuras que agora já podem experienciar no intervalo das aulas.

A vereadora responsável pelo Orçamento Participativo e Cidadania relembrou que o OP foi criado no mandato anterior, por iniciativa do presidente Carlos Silva e Sousa “precisamente com o objetivo de levar os munícipes a participar naquilo que é a política diária do concelho, porque a Câmara Municipal pensa nas grandes necessidades da população, mas por vezes estes pequenos melhoramentos ficam um pouco esquecidos e são as pessoas que utilizam estes espaços e estes equipamentos que sabem melhor o que é necessário”. Ana Pífaro sublinhou que o OP não tem que ser feito apenas de grandes projetos, mas também de pequenas iniciativas como esta – uma intervenção no valor total de 40 mil euros – mas que é muito importante para as crianças, pais, professores, funcionários e encarregados de educação que ficam com um espaço mais aprazível e com maior segurança. A responsável pelo OP aproveitou a ocasião para dar os parabéns à equipa que ao longo dos anos tem vindo a acompanhar o processo e a Carlos Silva e Sousa “por continuar a acreditar que o OP pode ser uma realidade e uma ferramenta importante no processo de dinamização de uma cidadania ativa e responsável no concelho”.

Cátia Dias usou da palavra, na qualidade de proponente, referindo que a proposta foi apresentada em seu nome pessoal, porque assim o exigem as normas do OP, mas saiu do interior da Associação de Pais da Escola, retratando as várias preocupações que os pais tinham na altura e que a concretização deste projeto iria dar resposta positiva. “Os nossos filhos já cá não estão, mas estes melhoramentos não foram feitos a pensar só neles mas em todas as crianças que viriam a frequentar esta escola e elas gostaram, o que é o mais importante”, frisou.

O diretor do Agrupamento, Aurélio Nascimento, também estava visivelmente satisfeito, tendo congratulado a proponente do projeto “pela excelente iniciativa” e ao presidente da Câmara pela implementação do OP no concelho, por fazer obras viradas para as pessoas que cá vivem e por continuar a apostar na educação.

Carlos Silva e Sousa, por sua vez, agradeceu a todos os que estiveram envolvidos nas várias fases do projeto, com especial destaque para a proponente, não só pela apresentação da ideia, mas também pela forma como colaborou com a equipa técnica da Autarquia até à concretização da obra.

O autarca sublinhou que o OP tem a enorme virtude de aproximar os cidadãos do poder político “O poder não deve ser olhado à distância, o poder não é de quem lá está, é de todos, assim como esta escola e a Câmara Municipal, que é uma casa que está sempre de portas abertas para quem precisa. O OP tem esta grande motivação, que passa por aproximar os cidadãos do poder, de lhes permitir participar na decisão e de ajudar na construção dessa decisão. Isto faz-se para o serviço do público, neste caso dos meninos e meninas desta escola que graças a uma obra simples, mas que fazia falta, ficam com um espaço onde podem brincar de forma divertida e segura e o mais importante, onde podem ser felizes. Somos um concelho jovem e por isso temos que continuar a apostar na juventude que é o futuro do nosso país”. A finalizar a sua intervenção, o presidente referiu que o OP veio para ficar e que é importante que todos participem. “A dotação orçamental destinada ao OP tem vindo a crescer ao longo dos anos, o que é revelador da importância que o Município lhe atribui. Este ano temos 250 mil euros para aplicar na edição de 2019, que está prestes a arrancar, e obras terminadas que iremos inaugurar nos próximos meses, conclui.

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Data de Publicação: 

2018/02/01