O aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira é um projeto “vencedor”, um “projeto certo” para o interior algarvio, afirmou na passada sexta feira, dia 23, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, aquando da inauguração da escultura do primeiro símbolo deste projeto, o Metoposaurus Algarvensis. A ministra esteve em São Bartolomeu de Messines, Paderne, Salir e Querença e considera que esta é “a «estratégia certa para aquilo que são hoje os desafios do desenvolvimento, num Algarve interior que precisa de uma estratégia diferente”. Situada em Salir, a escultura da “salamandra pré-histórica” tem 10 metros de altura e é da cor do grés de Silves. José Carlos Rolo, frisou tratar-se de “um projeto muito sério”, que tem envolvido um “trabalho árduo, mas muito interessante”.
O aspirante a Geoparque Mundial da UNESCO Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira é um projeto “vencedor”, um “projeto certo” para o interior algarvio, afirmou na passada sexta feira, dia 23, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, aquando da inauguração da escultura do primeiro símbolo deste projeto, o Metoposaurus Algarvensis.
A visita da ministra da Coesão Territorial compreendeu também a entrega, em São Bartolomeu de Messines (Silves), dos prémios aos participantes no Concurso Escolar “Alterações climáticas: desafios e soluções”, no território do aspirante Geoparque Algarvensis e ainda a uma apresentação sobre esta candidatura, na Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença. Pelo meio, esteve em Paderne, onde Albufeira ofereceu um almoço a todos os presentes, com destaque para os produtos tradicionais do interior algarvio.
A escultura tem 10 metros de altura, encontra-se em Salir, na rotunda entre a Estrada Municipal 525 e a Estrada Nacional 124, perto de uma das entradas para a vila. Os autores são Pedro Cabral Santo e Nuno Esteves da Silva que conceberam esta obra a partir da “salamandra pré-histórica”, em betão e “da cor do grés de Silves”. Refira-se que os fósseis do Metoposaurus Algarvensis foram descobertos na zona da Penina. Ana Abrunhosa referiu-se a esta escultura como “provocadora”, no sentido de ser o primeiro marco físico de um projeto que envolve os municípios de Loulé, Silves e Albufeira.
Refira-se que os trabalhos conducentes à candidatura à UNESCO iniciaram-se em 2019 e atualmente existe já um site (https://geoparquealgarvensis.pt/), um vídeo promocional e vários geossítios identificados, como a jazida do Metoposaurus, a Rocha da Pena, o Planalto do Escarpão em Albufeira, Vale Fuzeiros em Silves, e os Megalapiás da Varjota, a par dos percursos do Cadoiço, entre outros. Entretanto, foi também criado um conselho científico e assinado um protocolo com a cooperativa QRER para o desenvolvimento do projeto “Algarve Craft & Food” no território do geoparque.
Segundo a coordenadora do projeto, Cristina Veiga Pires a candidatura à UNESCO será efetivada em 2023. Até lá, há a intenção de criar a associação do aspirante a Geoparque.
A presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma, voltou a lembrar que este é “um projeto das e para as pessoas”, ao passo que o autarca de Loulé, Vitor Aleixo, salientou ser esta “a maior oportunidade das últimas décadas para desenvolver o interior do Algarve, fazendo com que as pessoas também o visitem”. Por seu turno, José Carlos Rolo, presidente do município de Albufeira, frisou tratar-se de “um projeto muito sério”, que tem envolvido um “trabalho árduo, mas muito interessante”.
Em declarações à imprensa, a governante saudou o facto deste projeto unir três autarquias de cores partidárias distintas em nome do interesse da população e de uma região, considerando tratar-se de um trabalho “muito sério”, em colaboração com a Universidade do Algarve e que esta é “a «estratégia certa para aquilo que são hoje os desafios do desenvolvimento, num Algarve interior que precisa de uma estratégia diferente”.