O Serviço Municipal de Proteção Civil de Albufeira realizou uma formação de Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS), na Biblioteca Municipal Lídia Jorge. A ação, que contou com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Albufeira, GNR e INEM, culminou num simulacro de sismo com o objetivo de testar a resposta das Equipas aos possíveis cenários de catástrofe.
Um grupo de 16 funcionários municipais participou numa formação no âmbito das missões inerentes aos elementos das Equipas de Reconhecimento e Avaliação da Situação (ERAS) de nível municipal.
A ação teve lugar na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, nos dias 18, 19, 27, 28 e 29 de abril e contou com a colaboração dos BVA, GNR e INEM.
No último dia de formação, as equipas participaram num simulacro de sismo, que teve como cenários acidentes com várias vítimas, edifícios em colapso e soterrados, vias de acesso bloqueadas e derrame de combustível seguido de incêndio. O exercício consistiu em identificar cada um dos cenários através de imagens e comunicar todas as ocorrências ao Posto de Comando Municipal, instalado no Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC).
“Este é mais um passo na construção de soluções que permitam prevenir, acautelar e intervir adequadamente em situações de acidente grave e catástrofe ou na sua eminência com equipas multidisciplinares motivadas, bem formadas e capacitadas para corresponder aos desafios da proteção civil na defesa das pessoas, dos bens e do ambiente”, salientou Ana Vidigal, vereadora da Proteção Civil da Câmara Municipal de Albufeira, sublinhando que este é “um forte investimento do município na redução do risco e na promoção de uma comunidade cada vez mais resiliente”.
As ERAS são formadas para atuarem em caso de acidente grave ou catástrofe, dotando o Posto de Comando da informação indispensável ao processo de tomada de decisão. A principal missão destas equipas é percorrer a Zona de Intervenção (ZI) e recolher informação específica sobre as consequências das ocorrências de sinistro, como os locais com maiores danos nas infraestruturas, com maior número de sinistrados, eixos viários afetados, entre outros, facilitando a intervenção das forças de proteção e socorro, de modo a restabelecer a normalidade.