Todos os meses, Albufeira é palco das mais variadas exposições artísticas. Pintores, escultores, fotógrafos e ilustradores divulgam as suas obras nos espaços culturais do concelho. Conheça as propostas para o mês de maio.
A partir de 22 de abril e até 21 de maio, a Galeria Municipal de Albufeira acolhe a exposição de pintura e escultura “Do abstrato ao Figurativo”, de Henrique Silva, Martins Leal e Marisa Patrício. Nesta mostra coletiva, três artistas algarvios apresentam ao público telas e esculturas que versam sobre a linha abstrato-figurativa.Horário: segunda a sábado, das 9h30 às 12h30 e 13h30 às 17h30.
Até 7 de maio, a Galeria de Arte Pintor Samora Barros exibe a mostra temática “BeberArte”, da Confraria de Bacchus de Albufeira. A mostra integra serigrafias, litografias, gravuras e posters pertencentes à coleção particular de Ragnhild Olsen, uma enófila norueguesa que tem dedicado grande parte do seu tempo a reunir obras artísticas conotadas com o vinho e a cultura a ele associadas. Às quintas-feiras, a partir das 18h30, os visitantes são convidados a participar na degustação de vinhos, ao som da música e da poesia. Horário: segunda a sábado, das 9h30 às 12h30 e 13h30 às 17h30; Quinta-feira até às 20h00.
De 10 a 30 de maio, a Galeria de Arte localizada na baixa da cidade passa a acolher a mostra “mourasencantadas”, de Sofia Pinto Correia, onde se podem encontrar bonecas ilustrativas de mouras encantadas, confecionadas e pintadas pela artista. A autora refere que se baseou nas antigas lendas portuguesas, povoadas de seres fantásticos, que contam histórias de mouras encantadas que se escondiam em grutas, penedos e fragas, ruínas e castelos, nos bosques profundos, nas nascentes ou nas pontes. Sofia Pinto Correia nasceu em Lisboa, em 1968, e na área da pintura tem formação pela Sociedade Nacional de Belas Artes. De 1992 até à data realizou diversas exposições coletivas e individuais.Horário: segunda a sábado, das 9h30 às 12h30 e 13h30 às 17h30.
A Biblioteca Municipal Lídia Jorge também vai ser palco de uma exposição, mas de fotografia. “Fotografia de Autor” é o mais recente trabalho de Inês Silva, que estará patente ao público de 4 a 24 de maio. Natural de Faro, a artista está a concluir o Curso Técnico de Fotografia e a prepara-se para entrar no mercado de trabalho. O objetivo da mostra é expor alguns pensamentos e sentimentos controversos em relação à sociedade e alertar para problemáticas atuais como o consumismo, a dependência, a violência, a poluição e a necessidade de criar estereótipos. Horário: Segunda e sábado, das 10h00 às 18h00; Terça a sexta, das 09h30 às 19h15.
Entretanto, o edifício da Câmara Municipal tem patente até 30 de abril a exposição “Labirinto Onírico”, de Monika Matias. A pintora nasceu em Bruxelas e estudou na Academie Royale des Beaux-Arts, tendo concluído a licenciatura com louvor. Os seus quadros integram diversas coleções particulares em Portugal, Suíça, Alemanha, Bélgica e Polónia. A partir de 3 de maio vai ser possível apreciar a mostra de desenho “Percurso Colorido”, de Fernanda Nogueira, no primeiro andar do edifício da Câmara Municipal. A artista privilegia o lápis de cor, potenciando as suas possibilidades no que respeita à cor, à sobreposição e interceção de imagens, ao efeito de transparência, ao contraste luz/ sombra, criando a ideia de dinamismo. Muito embora tenha criações suas, alguns desenhos são homenagens a pintores que admira. Para apreciar até dia 1 de julho. Horário: segunda a sexta, das 9h00 às 17h00.
Já o Museu Municipal de Arqueologia exibe uma mostra até ao próximo dia 29 de maio. “Portugal, de George Landmann” revela um conjunto de reproduções de paisagens do nosso país, criadas a partir dos originais de George Landmann. Natural de Londres, Landmann ingressou na Real Academia Militar com 13 anos de idade. Em 1805 foi para Gibraltar e, depois, para Portugal, como comandante da Academia Real de Engenharia. Durante esse período pintou diversas panorâmicas de Portugal, nomeadamente do Algarve, interior Alentejano, Vales do Tejo e Sado, região de Lisboa, Beira Litoral, Douro e Minho. A riqueza iconográfica e o pormenor das águas-tintas constituem verdadeiros documentos históricos e artísticos das cidades e vilas portuguesas do século XIX. Horário: terça a domingo, das 9h30 às 17h30.
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