A Câmara Municipal de Albufeira, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, está a reforçar as ações de rua junto de populações estrangeiras residentes em Albufeira, adaptando a comunicação às mais diferentes línguas e comunidades, incluindo cidadãos oriundos de países Reino Unido, Holanda e Ucrânia, mas também Índia, Nepal ou Paquistão. Em Albufeira, a população estrangeira com estatuto legal de residente representa cerca de 30 % da população residente.
Conhecida pela sua multiculturalidade, Albufeira tem diversas comunidades de países estrangeiros a residirem no Município. Trabalham, na sua maioria, os filhos têm um percurso normal de escolaridade e são apoiados pelo Município, que os acompanha e apoia nas suas celebrações de âmbito cultural.
A pensar nesta franja da população, o Município esteve nas ruas e nas lojas e restaurantes destes cidadãos, nomeadamente, oriundos do Nepal, India, México, Venezuela, Paquistão e muitas mais.
A pensar nestas comunidades, o Município tem procurado realizar ações porta a porta, levadas a cabo pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, com o apoio da Polícia Municipal e GNR.
Para além da informação escrita sobre cuidados a ter e contactos a encetar em caso de necessidade, o Município tem aproveitado para dialogar com estas pessoas e averiguar das suas necessidades nesta fase de pandemia. Na referida ação, as equipas e Executivo fizeram-se acompanhar por uma carrinha com mensagens sonoras, nas diversas línguas, onde para além de sensibilizar as pessoas para os cuidados com a saúde, também alertava para a necessidade de não abandonarem os animais.
O Presidente do Município, José Carlos Rolo, refere que “este tipo de ações é fundamental para sensibilizar aqueles que andam na rua, a cumprirem o atual contexto que vivemos; as comunidades estrangeiras que cá residem são muito cordiais e são trabalhadores na maioria, cidadãos que abrem os seus negócios e têm os filhos na escola”. O autarca salienta que as dificuldades de arrendamento de casa em Albufeira são um problema para estes cidadãos, mas regra geral, “estão integrados e têm condições para projetarem o seu futuro”. “De resto, somos só uma comunidade e devemos em conjunto, respeitar as regras que decorrem do Estado de Emergência Nacional”, salienta José Carlos Rolo.