O Município de Albufeira, através do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), aderiu, uma vez mais, à iniciativa “A Terra Treme”, um exercício organizado a nível nacional pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), destinado a alertar e sensibilizar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo. A 11ª edição do evento está agendada para hoje, dia 14 de novembro, às 11h14, sendo que se trata de uma medida no âmbito da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva. Para inscrições e para ficar a par de toda a informação consulte: https://www.aterratreme.pt/inscreva-se/
Ao aderir à ação, o Município de Albufeira, pretende capacitar a população do concelho a saber como agir no caso da ocorrência de um sismo, sensibilizando miúdos e graúdos para o facto de vivermos numa sociedade de risco, e desafiando-os a envolverem-se no processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes.
O presidente da Câmara Municipal de Albufeira convida toda a população a participar, sendo que o SMPC vai estar presente nos Agrupamentos Escolares do concelho e no Centro Infantil “O Búzio” da Fundação António Silva Leal. José Carlos Rolo acredita que “é de pequenino que se deve começar a falar destes temas, a fazer exercícios no espaço escolar, não só os três gestos que salvam, mas também treinar sistemas de evacuação, para o caso de ser necessário. As crianças têm uma grande capacidade para aprender coisas novas e alertar os pais para os riscos e como proceder para evitar catástrofes”.
Os sismos são imprevisíveis e inevitáveis e um dos fenómenos naturais de maior destruição, sendo que as regiões de Lisboa e do Algarve são das mais propensas à ocorrência de sismos; por isso as populações devem estar preparadas para saber atuar antes, durante e depois do acontecimento, com vista a prevenir riscos que podem provocar acidentes graves ou catástrofes. Refira-se que “a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil tem considerado a adesão das escolas expressiva e tem procurado alargar a reflexão e o debate em torno da temática do risco sísmico e o conhecimento sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo a outros setores da sociedade civil, de forma a alcançar uma maior resiliência, individual e coletiva, entre a população”.
O que fazer antes do sismo? Conselhos gerais: antes do sismo, informe-se sobre o risco sísmico na sua zona, elabore um plano de emergência familiar, prepare um Kit de emergência (com estojo de primeiros socorros, medicação habitual, água engarrafada e comida não perecível, produtos de higiene pessoal, muda de roupa, rádio a pilhas, lanterna a pilhas, pilhas de reserva, apito, powerbank para telemóvel, contactos de familiares e amigos, cópia de documentos pessoais e algum dinheiro) e conheça os locais mais seguros da sua casa para se abrigar”. Este deveria ser o comportamento habitual de todas as pessoas”, sublinha José Carlos Rolo.
Durante a ocorrência de um sismo é necessário que todos conheçam as medidas preventivas e os comportamentos de autoproteção. Os participantes (no caso do exercício) individuais ou coletivamente (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas devem executar os três gestos que salvam – BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR, numa iniciativa de cariz nacional que tem por objetivo unir esforços e aumentar sinergias, com vista a alcançar graus de resiliência cada vez maiores.
Depois, mantenha-se atento, porque podem ocorrer réplicas e eventualmente tsunamis, cuide de si e em seguida ajude os outros, nunca utilize elevadores, não fume ou acenda fósforos ou isqueiros, corte a água, o gás e desligue a eletricidade, siga as recomendações das autoridades. Abandone a sua casa no caso de danos graves ou perigo de derrocada e em caso de emergência, ligue para o 112.