Albufeira foi a cidade escolhida para acolher a meta da 17.ª edição do Portugal de Lés-a-Lés. De 7 a 9 de junho, a maior maratona moto-turística da Europa vai ligar a terra onde nasceu Fernão de Magalhães à emblemática Praia dos Pescadores, no coração de Albufeira. São esperados cerca de 1400 motociclistas, que em três dias atravessarão perto de 30 concelhos numa extensão de 1000 quilómetros.
Está quase a começar mais uma edição do Portugal de Lés-a-Lés, que de 7 a 9 de junho vai reunir nas estradas de Portugal milhares de motociclistas de todo o país. Este ano, a prova turística vai percorrer mil quilómetros, ligando Sabrosa a Albufeira, com passagem por Castelo Branco. A cidade algarvia já foi palco de uma chegada do Lés-a-Lés, em 2003, aquando da sua 5.ª edição, em que a caravana partiu de Chaves, pernoitou na Covilhã, para depois cumprir a segunda etapa até Albufeira. A cidade volta, assim, a acolher a derradeira etapa e o palanque final da prova, após uma tirada de cerca de 500 quilómetros marcados pelas paisagens alentejanas. No final, os motociclistas terão a oportunidade de apreciar a emblemática vista do mar no miradouro do Pau da Bandeira e, a partir das 18 horas, começarão a chegar à Praça dos Pescadores, ficando as motos em exposição neste local enquanto os viajantes recuperam forças num jantar oferecido pela Câmara Municipal de Albufeira.
Pelo meio, travessia à moda antiga, sem utilizar autoestradas, Itinerários Principais ou Secundários, optando pelas paisagísticas Estradas Nacionais e Municipais e até alguns caminhos de terra batida, que possibilitam descobrir paisagens pitorescas e singulares.
Aquela que é considerada “a maior maratona moto-turística da Europa” é aberta a motociclistas nacionais e de outros países, contando sempre com grande adesão de espanhóis. “A velocidade média é inferior a 50 quilómetros por hora”, adiantou o presidente da Comissão de Moto-turismo da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP). Cada equipa integra duas pessoas e, desde 1999, que a prova turística não inclui competição, nem classificações, “fica registado na memória das pessoas”, tanto participantes como moradores das localidades visitadas, segundo António Manuel Francisco. “É sempre uma festa por onde circula a caravana, com motas a passar durante cerca de cinco horas”, sublinhou.
Na viagem rumo a Sul é possível variar, em poucos quilómetros, entre a história do castelo mouro ou da ponte romana de Paderne e a animação dos bares e discotecas de Albufeira. Os participantes podem descansar nas mais belas praias algarvias, aproveitando o feriado do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, para conhecer melhor a Capital do Turismo.
Para Carlos Silva e Sousa, esta aposta “traduz a preocupação da autarquia em procurar estar em contacto com eventos que representem uma mais-valia para a nossa economia, neste caso traduzida nas centenas de alojamentos que decorrem desta chegada”. O autarca recorda que “são mais 1200 motos e 1400 participantes diretos, aos quais devemos acrescentar muitos familiares que se juntam no final do evento, e que irão poder viver em Albufeira um momento marcante após uma volta ao país”. Carlos Silva e Sousa sublinha ainda “o caráter solidário desta iniciativa, onde iremos juntar as nossas IPSS a esta chegada que representará certamente um grande momento para a cidade”.
Refira-se que a FMP, entidade organizadora do evento, avançou que a 18.ª edição da prova terá como ponto de partida Albufeira, alternando assim o percurso no sentido Sul-Norte. A notícia foi revelada no passado mês de fevereiro, durante a apresentação do evento na Bolsa de Turismo de Lisboa 2015, na FIL.
Para mais informações, pode consultar o site da Federação de Motociclismo de Portugal em www.fmotoportugal.pt